sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

sábado, 24 de novembro de 2007

Henry Moore

Henry Moore. (1898-1986). Inglaterra. Escultor

" Henry Moore’s Sheep Sketchbook, Comments by Henry Moore, Thames&Hudson, Londres, 1980 (excerto)
Lembro-me, desde sempre, que desenhar era a actividade que mais prazer me dava. Lembro-me que na escola elementar, a lição de desenho costumava ser à sexta-feira à tarde, na última meia hora, quando o professor estava já cansado e satisfeito por ir de fim-de-semana. Eu adorava, não por ser o fim da semana, mas porque era a aula de desenho. Mais tarde, quando soube que queria ser escultor, reparei que todos os escultores que admirava eram grandes desenhadores: Miguel Angelo, Bernini, Rodin. O desenho ele mesmo é uma parte da aprendizagem: aprender a usar os olhos para ver mais intensamente. Quando se encoraja as pessoas a desenhar não é para as tornar artistas, tal como não se ensina gramática para os transformar a todos em Shakespeares."

sábado, 13 de outubro de 2007

Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva


Não deixem de ir ver o site da Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, que vamos visitar na quinta - feira dia 18, tal como o site da colecção Berardo, cuja hiper-ligação já se encontra num post mais antigo.


Sejam curiosos e pesquisem. . . . . . . . . . . . http://www.fasvs.pt/

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Fotografias das aulas

Esperamos que tenham gostado de fazer este trabalho. . .
agora usem e abusem . . . . do caderno claro =)





quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Colecção Berardo


Visita o site da Colecção Berardo, para saberes um pouco mais sobre este museu e as obras que possui!!

http://www.museuberardo.com/

Henri Matisse


“Matisse. Le Voyage en Polynésie” (excerto) de Paule Laudon. 1999.
Société Nouvelle Adam Bido. Paris

"Matisse, “para quem desenhar é tornar uma ideia mais precisa”, enche em Papeete álbuns de desenhos, para assim forjar a renovação, que é o objectivo da sua viagem. Ao contrário da ideia, que ele próprio criou, trabalha todos os dias, aqui no seu quarto, nas horas quentes, ou nos jardins da cidade, antes das suas voltas à ilha. O seu caderno de esboços não o deixa. Com a finura do seu olhar, a mestria da sua arte onde o traço linear contínuo adquire cada vez mais importância, desenha em todo o lado, frequentemente durante várias horas. Mas muito menos do que o habitual.

Por causa do calor sufocante, fatigante e, sobretudo, da humidade do ar, que suporta mal, é menos activo do que na metrópole. O que dá a impressão de não fazer nada, de perder o seu tempo, para alguém cujo “trabalho é complemento indispensável da vida”.

Desenha o quarto, os móveis, a cómoda e, no seu espelho, o seu autorretrato, para o qual põe o seu chapéu colonial. Num outro dia, olhando-se ao espelho, ele fez um esboço, sempre para Amélie, onde ele se encontra sentado de torso nu, um “pareo” à volta dos rins, escrevendo sobre os joelhos, no cadeirão de baloiço."


Henri Matisse, auto-retrato, 1906